Com objetivo de discutir sobre a detecção precoce da tuberculose e as estratégias para o manejo dos casos na rede de saúde, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), realizou nesta quinta-feira, 27, o 2º Seminário de Tuberculose. O evento, realizado no Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica), contou com a participação de profissionais da saúde, estudantes e técnicos da Semus.

A programação da manhã foi voltada a apresentação do cenário da doença em Palmas e considerações gerais sobre a tuberculose, contemplando as seguintes palestras: 

• Panorama epidemiológico da tuberculose em Palmas, apresentada pelo enfermeiro da área técnica da tuberculose da Semus, Bethoven Marinho.
• Tuberculose em contexto geral: tratamento e seguimento dos casos, com o médico especialista em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Flávio Augusto de Pádua Milagres.
• Tuberculose e a coinfecção com o HIV/Teste LF-LAN, com a médica Maribel Fernandez.

No período da tarde, os participantes tiveram acesso às palestras com temas:

• Infecção latente pelo Mycobacteruim Tuberculosis – ILTB, com o enfermeiro Rhonner Marcílio Lopes Uchôa.
• Exames laboratoriais para diagnóstico de tuberculose (coleta de escarro, envio da amostra, preenchimento de formulário de exame), com a biomédica Clauce Montalvão.
• Mapa mensal, mapa extra, notificação boletim de tuberculose, com Bethoven Marinho e com a farmacêutica da Semus Lucélia Abreu.

Diagnóstico Precoce e Vigilância

Representando a Semus, o secretário-executivo, Rafael Mendonça, lembrou sobre a importância do diagnóstico precoce e da jornada do paciente após o diagnóstico fechado. “Nossas unidades de saúde estão aptas a receberem esses pacientes. Oferecemos o tratamento completo e acompanhado por equipe capacitada para atender à demanda”, explicou ao destacar que o seminário é importante para o compartilhamento de informações sobre a tuberculose.

A diretora de Vigilância Epidemiológica da Semus, Adriana Victor Ferreira Lopes, reforçou a importância da vigilância no controle do agravo. “A tuberculose ainda é um grande desafio de saúde pública, e a vigilância epidemiológica desempenha um papel fundamental no controle da doença. Nosso trabalho é garantir que os casos sejam detectados precocemente, acompanhados de forma adequada e que possamos interromper a cadeia de transmissão. Por isso, eventos como este são essenciais para qualificar ainda mais nossos profissionais e fortalecer a rede de atenção à saúde da nossa população’, explicou.

“Ao focarmos nas necessidades de formação e desenvolvimento dos profissionais de saúde, estamos, na verdade, atendendo às demandas de saúde da nossa comunidade. A educação permanente é vital para que possamos enfrentar os desafios da tuberculose precocemente com eficiência e sensibilidade”, declarou o presidente da Fundação Escola de Saúde Pública (Fesp), André Cavalari.

Texto: Fernanda Mendonça

Edição: Denis Rocha