
A cidade de Manaus recebe, a partir deste sábado (26), a primeira edição da Glocal Amazônia.O encontro é inspiradona Glocal Rio de Janeiro, realizada em junho do ano passado na Marina da Glória. e que reuniu 40 mil pessoas, tornando-seum dos maiores eventos de sustentabilidade do Brasil.
A Glocal Amazônia tem entrada gratuita para o público. A cerimônia de abertura seráàs 11h, no Juma Ópera, com a presença do governador do Amazonas, Wilson Lima, e representantes das secretarias estaduais de governo. O Hino Nacional será cantado pela cantora indígena Djuena Tikuana. A programação pode ser acessada aqui .
O diretor executivo da Glocal Rio, Rodrigo Baggio, exerce a mesma função na Glocal Amazônia. O objetivo é mobilizar as principais lideranças da região para pensar ações concretas de construção de agendas e pactos, visando a acelerar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) na região amazônica. “Construímos a Glocal Amazônia, com 130 palestrantes, com programações diversas”, disse Rodrigo Baggio àAgência Brasil. Segundo ele, o que interessa à Glocal é essa diversidade, com tecnologia imersiva, debates, painéis, programações para as famílias, espaço para as crianças, feira da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), apresentando produtos criados por comunidades ribeirinhas e populações da floresta, além de espaço parashows.

No Palácio da Justiça, serão realizadas rodas de conversas sobre temascomo empreendedorismo, por exemplo. “Uma agenda de construção de ações que levem à influência de políticas públicas”, destacou Rodrigo Baggio. No Fórum da Juventude da Amazônia, jovens da região serão convidados a pensar ações que possam produzir uma carta de mobilização para essa parcela da população. “Temos uma série de ações e eventos complementares que vão trazer a luz necessária e o dinamismo para esse tema tão importante que é a sustentabilidade na região da Amazônia e a mobilização para os grandes temas”.
Baggio destacouque o encontro trabalhade maneira complementar ao governo do Pará, a fim deelaborar uma agenda preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belémem 2025, etambémpara a cúpula dos chefes de Estado dos países do G20, prevista para novembro de 2024no Rio de Janeiro. “A gente está coordenando ações para gerar essas mobilizações”.
O diretor executivo da Glocal Amazônia afirmou que o evento, que se estenderá até o dia 28, está embasado em números da nova versão do Índice de Progresso Social (IPS).“Éo indicador que melhor retrata os ODS, foi criado pelas universidades de Harvard e Oxford e é medido no Brasil pelo instituto de pesquisa Imazon”. A parceria entre a Glocal e o Imazon identificou os cinco maiores desafios da Amazônia, que serão discutidos durante o evento. São eles, por ordem de prioridade: segurança, saneamento, conectividade, saúde e educação.
A Glocal Amazônia faz parte da plataforma Glocal Experience, iniciativa do governo do Amazonas, Fundação Rede Amazônica e Dream Factory, cujo objetivo é estimular conexões e definir ações possíveis para garantia de um futuro possível para o planeta e para a sociedade. O patrocínio é da Águas de Manaus, com apoio da Eneva. Os governadores do Amazonas, Wilson Lima, e do Pará, Helder Barbalho, participarão da mesa COP30 e G20: O Brasil no Centro das Discussões Globais”, na segunda-feira (28).
As Rodas de Soluções, oficinas, workshops e o fórum ocorrerãono Palácio da Justiça, enquanto o Cine Glocal Impacto será realizado no Largo de São Sebastião, com shows, exposições e experiências regionais. No Juma Óperahaverá o Palco Glocal, aberto ao público que quer se familiarizar com os temas da sustentabilidade. O encerramento da Glocal Experiência Amazônia seráno Teatro Amazonas, com grande encontro entre os Bois de Parintins e a Orquestra Filarmônica do Amazonas.
O nome Glocal significa a junção de interesses entre o que é global e o que é local. Rodrigo Baggio informou que o nome foi inspirado na Rio 92, que criou esse conceito e estilo de vida “glocal”, “que é pensar global e agir localmente”. Ou seja, integrar e coordenar as ações globais com as locais.
Ele observou que é difícil chegar a 2030 com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentávelda ONU sob impacto. Por isso, defendeu a criação de iniciativas que levem à mobilização territorial para aceleração desses objetivos.A Glocal é uma plataforma que combina eventos e ações que contribuam para esse fim.
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