
Transformar a perda em vida e a dor em esperança. Este foi o objetivo da família de Delvânia Campelo da Silva que autorizou a doação de órgãos, após a confirmação de sua morte encefálica. A captação ocorreu no Hospital Geral de Palmas (HGP), no domingo, 13, quando foram doados rins e fígado, que salvarão três pessoas que estão na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
A captação de órgãos contou com apoio de uma equipe vinda de Brasília, que trabalhou de forma conjunta com o HGP, a Central Estadual de Transplantes do Tocantins (Cetto), a Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e a Organização de Procura de Órgãos (OPO).
“Quero prestar, em nome da Cetto, sincera homenagem e gratidão à família da doadora, que, mesmo em um momento de imensa dor, teve a nobreza de dizer sim à doação de órgãos. Esse gesto de amor e solidariedade transcende a perda e se transforma em esperança para tantas pessoas que aguardam por um transplante. A atitude dessa família representa o que há de mais humano, a capacidade de pensar no outro, mesmo em meio ao sofrimento. Quero também expressar nosso profundo agradecimento à equipe do HGP pelo compromisso, dedicação e sensibilidade durante o recente processo de captação de órgãos. Seguimos firmes em nossa missão de salvar vidas com respeito, empatia e profundo reconhecimento a todos que tornam isso possível”, afirmou a coordenadora Cetto, Tatiana Oliveira Costa.
Delvânia Campêlo foi acolhida no HGP e mesmo com todos os esforços da equipe multiprofissional da unidade, infelizmente foi à óbito, na sexta-feira, 11. A cunhada da paciente, Kelly Campêlo, organizou um momento de despedida e contou o porquê fizeram o ato de solidariedade. “Em primeiro lugar, eu quero agradecer a atenção de toda equipe do HGP, por todos os cuidados que tiveram com ela, desde a entrada na sala vermelha até o momento final, agora na UTI. Sobre a doação dos órgãos a nossa intenção foi que a Delvânia, mesmo depois da sua partida, continuasse sendo presente na vida das pessoas, fazendo o bem ao próximo da forma que ela sempre fez durante a existência dela. Delvânia era uma pessoa muito dedicada à assistência social na comunidade onde ela morava, até mesmo com pessoas que ela não conhecia. O que ela podia fazer para ajudar o próximo, ela fazia. Isso é uma característica que ela puxou muito forte do pai dela, ele também tinha essa característica, o Sr. Dico. E o nosso desejo no momento foi que uma parte dela continuasse viva na terra, no corpo de outra pessoa trazendo vida e alegria em outras famílias, assim como ela trazia alegria para a nossa família”, acrescentou a cunhada.
Como doar
A doação de órgãos é um simples ato que pode salvar vidas e, para doar, não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta a pessoa comunicar à família o desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.
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