
O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), realizou nesta sexta-feira, 24, o primeiro monitoramento aéreo da arraia-maçã, espécie classificada pelo Ministério do Meio Ambiente comocriticamente em perigo de extinção. A ação ocorreu com o suporte do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar e utilizou tecnologia de rádio telemetria para rastrear os indivíduos marcados anteriormente.
De acordo com o professor Domingos Garrone Neto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a operação aérea representa um avanço significativo no projeto de conservação. “Conseguimos, via aeronave, fazer um rastreamento aéreo que não tinha sido feito ainda no âmbito do projeto. Até então, os rastreamentos dessas arraias que a gente tem monitorado eram feitos por barco, o que, claro, é eficiente, mas não cobre uma área tão grande. Hoje[sexta-feira, 24], no mesmo dia, nós conseguimos sobrevoar o rio Tocantins, na região do Lago de Palmas; e o rio Araguaia, em Araguacema; conferindo uma grande capacidade operacional ao projeto”, destacou.
O professor também ressaltou o papel inovador da tecnologia empregada. “A rádio telemetria, essa ferramenta que a gente tem usado, tem a capacidade de seu sinal ser detectado fora da água. Portanto, a aeronave hoje trouxe essa novidade, permitindo monitorar os indivíduos marcados em setembro e que vêm sendo acompanhados mensalmente, mas dessa vez pelo ar”, pontuou.
O biólogo do Naturatins, Oscar Vitorino, explicou a relevância do monitoramento aéreo no contexto do Plano de Ação Territorial (PAT) Cerrado do Tocantins. “Hoje, concluímos mais uma etapa do monitoramento da espécie focal do PAT Cerrado, a arraia-maçã. Essa espécie foi categorizada pelo Ministério do Meio Ambiente como criticamente em perigo de extinção. Por conta disso, ela foi priorizada no projeto Pró-Espécies. Estamos trabalhando sob a coordenação do Ministério, com o apoio de recursos do GEF [Fundo Global para o Meio Ambiente], para realizar atividades de monitoramento e conservação dessas espécies ameaçadas aqui no Tocantins”, concluiu.
Pró-espécies
O projeto Pró-Espécies é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e tem execução técnica e financeira sob responsabilidade do WWF-Brasil e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). A expectativa é permitir que medidas de conservação sejam implementadas para todas as espécies ameaçadas do país, com foco especial nas 290 que enfrentam maior risco de extinção.
Essa iniciativa busca intensificar os esforços de conservação da arraia-maçã e de outras espécies ameaçadas, e consolida o compromisso com a biodiversidade brasileira ao garantir a preservação de ecossistemas cruciais para a sustentabilidade ambiental.
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