
Com intuito de divulgar os sintomas, cuidados e o tratamento precoce da leucemia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou nesse sábado, 1º de fevereiro, a Campanha Fevereiro Laranja, que busca a conscientização para as pessoas sobre a doença que se inicia na medula óssea, local onde as células sanguíneas são produzidas. Na medula, as células neoplásicas aumentam sua proliferação, afetando a produção das células sanguíneas normais.
A médica oncologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Thiessa Ribeiro, explica que a leucemia é um tipo de câncer que acomete as células do sangue. "Essas células sofrem alterações genéticas que fazem com que elas se proliferem de modo descontrolado, impedindo a medula óssea e outros órgãos de funcionarem corretamente. É o principal tipo de câncer em crianças e adolescentes”.
As causas exatas da leucemia ainda não são conhecidas, mas existem os fatores de risco, que podem ser relacionados como o tabagismo; histórico familiar da doença; alta exposição à radiação, formol, benzeno, agrotóxicos e outros. Manter hábitos saudáveis como alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares, evitar o consumo de substâncias tóxicas ao organismo humano e fazer exames de rotina contribuem para diminuir os riscos.
Os sintomas surgem quando a redução dos glóbulos brancos que compõem o sistema imunológico, provoca baixa da imunidade, deixando o organismo mais sujeito a infecções, muitas vezes graves, ou recorrentes. “Os sinais que servem de alarme para a doença são: palidez, cansaço persistente, sangramentos inexplicáveis, aumento progressivo de linfonodos (ínguas), febre prolongada e sem causa aparente, aumento do fígado e do baço, entre outros”, explica a médica oncologista Thiessa Ribeiro.
A servidora da Gerência da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer (GRPDTC), Fernanda Noleto, ressalta que a campanha visa informar a população sobre a doença, enfatizar a importância do diagnóstico precoce, e divulgar que o acesso ao tratamento, inclusive o transplante de medula óssea quando indicado, é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, e a iniciativa é muito importante. "A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode salvar vidas, por isso a GRPDTC reforça a importância da conscientização e do engajamento da sociedade na luta contra a leucemia. A informação é uma grande aliada no diagnóstico precoce e no sucesso do tratamento. Compartilhar conhecimento, reconhecer os sintomas e incentivar a doação de medula óssea são atitudes que salvam vidas”.
No tratamento ofertado gratuitamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), as células cancerígenas são destruídas para que a medula óssea volte a produzir células saudáveis. A duração e o tipo de tratamento variam de acordo com as especificidades do câncer, podendo ser utilizado tratamentos como, a quimioterapia induzida à remissão das células cancerígenas, radioterapia, e a terapia intensiva com quimioterápicos não utilizados antes. Quando o tratamento não responde da forma esperada, também pode ser realizado o transplante de medula óssea.
Medula óssea
O transplante de medula óssea para o paciente com leucemia tem objetivo de substituir a medula óssea doente ou deficitária, por células normais da medula, para reconstituição da medula saudável. Com a doação de uma pessoa com a medula óssea saudável, é possível que um paciente com leucemia seja curado e é um dos tratamentos mais eficazes para a leucemia que não responde à quimioterapia ou radioterapia.
O cadastro de medula óssea pode ser realizado em todas as unidades de coleta da Hemorrede Tocantins, com a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue. “Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica, hematológica ou do sistema imunológico”, explica a servidora da Captação de Doadores da Hemorrede Tocantins, Chiara Stella.
Dados
Dados obtidos pela Gerência da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer, no Painel da Oncologia Brasil, apontam que foi registrado no Tocantins em 2024, sete pessoas com leucemia linfoide; 15 pessoas com leucemia mielóide; uma pessoa com leucemia mielomonocítica e uma pessoa com outra leucemia de células de tipo especificado, totalizando 24 casos. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) de 2022, estimam 11.540 novos casos de leucemia no Brasil, para cada ano (triênio de 2023/2025), sendo 6.250 em homens e 5.290 em mulheres.
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